Escolas Especiais para Cegos.
Com o impulso dado pelo sistema Braille, surgiram na Europa diversas escolas para cegos, algumas notáveis, como a inglesa St. Dunstan, que dava ênfase aos aspectos psicológicos dos alunos. Seguiu-se a criação, nas escolas públicas, de classes especiais para crianças cegas, a primeira das quais foi fundada nos Estados Unidos em 1900. A Perkins School, de Boston, conseguiu um feito extraordinário com a educação primorosa de Helen Keller, cega, surda e muda aos 19 meses de idade, que conseguiu graduação superior e escreveu diversos livros sobre a educação de pessoas com deficiência.
A partir daí, os livros em Braille proliferaram a tal ponto que a National Library for the Blind, em Westminster, Inglaterra, conta com um acervo de milhares de volumes.
A UNESCO participou ativamente do esforço para unificação do sistema Braille e difusão de material didático. Muitas outras escolas para cegos e associações de cegos foram surgindo em todo o mundo. No Brasil, a primeira instituição especializada foi o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, criado em 1854, hoje Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro.
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